Regimes Totalitários
Nas sombras do poder, onde a liberdade definha,
Os regimes totalitários erguem suas garras. São como máquinas cruéis, sem coração, Engrenagens que esmagam sonhos e esperanças. O líder totalitário se veste de promessas vazias, Sua voz ecoa como um trovão, impondo medo. Ele tece teias de propaganda e manipulação, Enquanto a verdade se esconde em cada segredo. A liberdade é o inimigo desses tiranos, Eles a sufocam com censura e repressão. Os livros queimam, as vozes se calam, E a alma do povo se curva sob a opressão. As praças se enchem de estátuas de bronze, Heróis fictícios, mitos criados pelo poder. A história é reescrita, os fatos distorcidos, E a memória coletiva é apagada, sem saber. Mas há uma chama que nunca se apaga, A resistência silenciosa que sussurra na escuridão. São os poetas, os artistas, os corações rebeldes, Que mantêm a esperança viva, contra toda razão. E quando o povo se une, como um rio revoltoso, Os muros do totalitarismo começam a ruir. A liberdade brota das rachaduras, como uma flor, E os tiranos tremem diante da força do porvir. Então, que a poesia seja nossa arma secreta, Que as palavras sejam balas de resistência. Contra os regimes totalitários, erguemos nossas vozes, Pois a liberdade é o direito inalienável da existência.
Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 27/05/2024
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