POETICUS ETERNUS

" Somos o que pensamos, fazemos e falamos"

Textos


SUPER-HOMEM ( Precisamos?!)

O Último Homem e o Super-Homem

Dualidade atemporal

Uma convivência do cotidiano

Choque cultural constante

 

No crepúsculo de uma era sombria,

Ergue-se uma voz de montanhas e desertos,

Zaratustra, em sua sabedoria fria,

Anuncia o fim dos tempos incertos.

 

"Vede o Último Homem," ele clama,

"Que vive na sombra de uma vida banal,

Sem sonhos, sem luta, sem chama,

Em sua existência, nada há de real.

 

Contenta-se com o pouco que tem,

Teme o abismo e a verdadeira liberdade,

Busca o conforto em um mundo refém,

Do medo, da fraqueza e da mediocridade.

 

Mas o Super-Homem, de virtude e poder,

Além do humano, surge em sua glória,

Um novo começo, um novo saber,

Escrevendo com coragem sua história.

 

Ele dança sobre o caos, e ri do destino,

Em seus olhos, a chama do eterno retorno,

Despreza o comum, o pequeno, o fino,

Sua vontade de poder é o único contorno.

 

Zaratustra proclama, com voz potente,

"Despertem, ó homens, para o novo alvorecer,

A chegada do Super-Homem é iminente,

É tempo de viver, é tempo de ser.

 

Pois aquele que busca a verdade e a vida,

Encontra no Super-Homem seu guia,

Ergue-se das cinzas, alma resolvida,

E ascende ao sublime, ao que Nietzsche previa."

 

Assim, no horizonte da humanidade,

A luta entre o Último Homem e o Super-Homem,

É o eco de nossa eterna dualidade,

E a busca pela grandeza que nos torna alguém.

 

Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 17/07/2024


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