POETICUS ETERNUS

" Somos o que pensamos, fazemos e falamos"

Textos


PEREGRINO DA POESIA

Eu, peregrino, percorro o tempo,

Nos passos deixados pela poesia.

Do barroco ao moderno,

Do épico ao lírico,

Ecos de versos ressoam em eras distantes.

Nos primeiros murmúrios, Homero cantou,

Em hexâmetros, ergueu epopeias ao Olimpo.

Dante cruzou os círculos do inferno,

Guiado por Virgílio, o poeta eterno.

Camões navegou em mares bravios,

Levando Portugal ao mundo em poesia.

E veio Shakespeare, com palavras que dançam,

Amores e tragédias, reis e bufões.

Basho pintou haikus como gotas de orvalho,

Fixando o efêmero em versos eternos.

E Drummond, com sua pedra,

Nos desafiou a pensar na caminhada.

Poesia, peregrina incansável,

De muralhas de papiro ao papel dos livros,

Agora voa em telas luminosas,

Invadindo corações na velocidade da luz.

Ela é a memória do homem,

Guardada em estrofes e rimas.

É o grito de liberdade em tempos de opressão,

O sussurro do amor nos becos da solidão.

Oh, poesia, és mais que palavras,

És sangue correndo na veia do poeta

Das pirâmides ao mundo digital,

És ponte entre o passado e o amanhã.

Ecoas em cânticos, gritos, sussurros,

E ainda nos fazes sentir mais humanos.

Oh, poesia, és a chama que arde,

Quando tudo parece escuridão.

És o traço de luz na alma ferida,

O sopro de vida na contemplação.

E hoje, ao escrever teus caminhos,

Sou apenas mais um peregrino,

Que segue as pegadas de gigantes

Para deixar, talvez, uma marca tênue.

Em tuas estrofes repousa a história,

De reis, plebeus, amantes e guerreiros.

És a voz que transcende milênios,

E que torna eternos os efêmeros momentos.

Por isso te celebro, poesia peregrina,

Que viaja no tempo, sem nunca cessar.

És o retrato vivo do ser que caminha,

Sempre buscando, Das pirâmides ao mundo digital,

És ponte entre o passado e o amanhã.

Ecoas em cânticos, gritos, sussurros,

E ainda nos fazes sentir mais humanos.

Oh, poesia, és a chama que arde,

Quando tudo parece escuridão.

És o traço de luz na alma ferida,

O sopro de vida na contemplação.

E hoje, ao escrever teus caminhos,

Sou apenas mais um peregrino,

Que segue as pegadas de gigantes

Para deixar, talvez, uma marca tênue.

Em tuas estrofes repousa a história,

De reis, plebeus, amantes e guerreiros.

És a voz que transcende milênios,

E que torna eternos os efêmeros momentos.

Por isso te celebro, poesia peregrina,

Que viaja no tempo, sem nunca cessar.

És o retrato vivo do ser que caminha,

Sempre buscando, sempre a sonhar.

Na tua jornada, somos todos parte,

Versos escritos no livro do mundo.

Pois enquanto existir um coração pulsando,

Lá estará a poesia, o laço mais profundo.

 

Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 20/01/2025


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