![]() ALÉM DO TEMPOSe o tempo insiste em tudo consumir, E a vida escoa em brisa passageira, Que seja o amor capaz de redimir O peso cruel da morte sorrateira. Teu nome escrevo em versos imortais, Nos astros que não deixam de brilhar, E mesmo que os meus dias sejam mais Somente pó que o vento há de levar, Ainda assim, no verbo, és infinita, E em cada rima és chama renascida, Vencendo o tempo, a noite e a desdita, Pois onde a poesia for sentida, Serás alento, luz que não se apaga, Sopro divino, amor que nunca acaba.
Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 17/02/2025
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