POETICUS ETERNUS

" Somos o que pensamos, fazemos e falamos"

Textos


ECOS DO INFINITO

 

O que sou, senão um sopro?

Vento errante entre o tempo e o nada,

Perdido entre a luz e a sombra,

Suspenso entre o agora e o jamais.

Te busco nas marés do pensamento,

Nos véus sutis do entardecer,

És a ausência que me habita,

O eco que insiste em não morrer.

Se a vida é apenas um relâmpago,

Um lampejo em noite sem fim,

Que seja tua voz meu trovão,

E teu abraço, meu existir.

Não há fronteiras para o sentir,

Nem tempo que nos sepulte,

Pois no verbo da eternidade,

Te amarei além da morte.

Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 17/02/2025


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