![]() FAROL DA LIBERDADEFarol que nos guia Liberdade que é o nosso sonho maior Onde alguns desconhecem Onde muitos o perseguem E que são perseguidos também Ainda há este farol da liberdade? Que possa voltar a iluminar os caminhos humanos Como fizeram do século da luzes anos de transformações Mudando e sistematizando o que tentamos ser e fazer hoje
Farol que nos guia, Onde alguns, na sombra densa e fria, desconhecem A vastidão do céu que a alma almeja. Onde muitos, com passos hesitantes, o perseguem, Sentindo na carne a dor da correnteza. E que são perseguidos também, por mãos de ferro, Que a luz da alma desejam aprisionar. Ainda há este farol da liberdade? Romper as névoas densas do poder que cega, E despertar nos corações a chama da autonomia. Onde a razão, como sol nascente, dissipou a noite escura, Plantando a semente de um futuro mais liberto. Mas sombras longas ainda se projetam no presente, Em rincões da terra onde a voz é silenciada, Onde o medo veste a alma de mortalha, E a verdade se curva à força bruta e insana. Há grilhões invisíveis que aprisionam o pensamento, Muralhas ideológicas que cerceiam o debate, E a liberdade, dom divino, torna-se miragem distante, Sob o jugo de quem da opressão se faz baluarte. Que a luz do farol, outrora tão potente, Reacenda em cada peito a chama da resistência, Que a busca incessante por todas as facetas da liberdade, Seja o compasso a guiar nossa existência. Liberdade de pensar, de amar, de criar, de ser, Sem o espectro do autoritarismo a nos deter. Pois enquanto houver um coração a clamar por justiça, O farol da liberdade há de brilhar, com eterna persistência. A liberdade é chama, ardente e pura, Mas nas mãos do poder, pode ser fogo de destruição. Forjada por ideais, mas distorcida pelo autoritarismo, Onde a palavra é silenciada, e o direito, subvertido. Será possível retomar a essência da liberdade, Sem que ela seja uma corrente dourada de engano? Onde se combate a opressão, mas se impõe o medo? E nos labirintos da política, esquecemos o que é viver sem muros? O século das luzes nos ensinou a sonhar, A questionar, a transformar, a nos libertar, Mas nos ecos do presente, Ainda há lugares que resistem ao abraço da liberdade total. O farol ainda brilha, ainda há esperança, Mas é preciso coragem para navegar sem âncoras, E deixar que o vento da mudança sopre livre, Sem que a tempestade do medo ou da censura, o apague. Que a liberdade seja mais que uma palavra, Que seja o fôlego que nos move, o grito que nos acorda, Que o farol da liberdade nunca se apague, E que todos possamos caminhar em sua luz, sem medo, sem fronteiras. Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 17/04/2025
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