POETICUS ETERNUS

" Somos o que pensamos, fazemos e falamos"

Textos


FAROL DA LIBERDADE

Farol que nos guia

Liberdade que é o nosso sonho maior

Onde alguns desconhecem

Onde muitos o perseguem

E que são perseguidos também

Ainda há este farol da liberdade?

Que possa voltar a iluminar os caminhos humanos

Como fizeram do século da luzes anos de transformações

Mudando e sistematizando o que tentamos ser e fazer hoje

 

Farol que nos guia,

Onde alguns, na sombra densa e fria, desconhecem

A vastidão do céu que a alma almeja.

Onde muitos, com passos hesitantes, o perseguem,

Sentindo na carne a dor da correnteza.

E que são perseguidos também, por mãos de ferro,

Que a luz da alma desejam aprisionar.

Ainda há este farol da liberdade?

Romper as névoas densas do poder que cega,

E despertar nos corações a chama da autonomia.

Onde a razão, como sol nascente, dissipou a noite escura,

Plantando a semente de um futuro mais liberto.

Mas sombras longas ainda se projetam no presente,

Em rincões da terra onde a voz é silenciada,

Onde o medo veste a alma de mortalha,

E a verdade se curva à força bruta e insana.

Há grilhões invisíveis que aprisionam o pensamento,

Muralhas ideológicas que cerceiam o debate,

E a liberdade, dom divino, torna-se miragem distante,

Sob o jugo de quem da opressão se faz baluarte.

Que a luz do farol, outrora tão potente,

Reacenda em cada peito a chama da resistência,

Que a busca incessante por todas as facetas da liberdade,

Seja o compasso a guiar nossa existência.

Liberdade de pensar, de amar, de criar, de ser,

Sem o espectro do autoritarismo a nos deter.

Pois enquanto houver um coração a clamar por justiça,

O farol da liberdade há de brilhar, com eterna persistência.

A liberdade é chama, ardente e pura,

Mas nas mãos do poder, pode ser fogo de destruição.

Forjada por ideais, mas distorcida pelo autoritarismo,

Onde a palavra é silenciada, e o direito, subvertido.

Será possível retomar a essência da liberdade,

Sem que ela seja uma corrente dourada de engano?

Onde se combate a opressão, mas se impõe o medo?

E nos labirintos da política, esquecemos o que é viver sem muros?

O século das luzes nos ensinou a sonhar,

A questionar, a transformar, a nos libertar,

Mas nos ecos do presente,

Ainda há lugares que resistem ao abraço da liberdade total.

O farol ainda brilha, ainda há esperança,

Mas é preciso coragem para navegar sem âncoras,

E deixar que o vento da mudança sopre livre,

Sem que a tempestade do medo ou da censura, o apague.

Que a liberdade seja mais que uma palavra,

Que seja o fôlego que nos move, o grito que nos acorda,

Que o farol da liberdade nunca se apague,

E que todos possamos caminhar em sua luz, sem medo, sem fronteiras.

Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 17/04/2025


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