![]() NADA SABEMOS
Estamos na IVª Revolução Industrial Chips invadem nossas vidas Redes sociais impactam nossos pensamentos Mas continuamos no mistério do viver Nada sabemos Sobre as mais elementares questões Temos tecnologias Temos os algoritmos e robôs Mas continuamos na escuridão dos mistérios Onde nos primórdios da civilização Teve os primeiros questionamentos Nada sabemos Quem somos realmente? Para onde vamos? De onde viemos? Como tudo teve início? Questões seculares Dúvidas infinitas Levantadas pelos filósofos da hélade Pensadores das civilizações egípcia e suméria Nada sabemos Como tudo termina Como vamos sobreviver à expansão nuclear Às ideologias totalitárias que ganham espaço Às perseguições de cor, gênero e pensamentos Diversidade em cheque mate Nada sabemos Como será o amanhã Como a poesia reinará Em um paraíso pleno de diálogo e liberdade Nada sabemos E continuamos a nada saber Apesar de avançarmos para as utopias tecnológicas Nada sabemos A não ser o que se registra nestes versos No sentir que aflora dentro de mim No brilho verdadeiro dos olhares Na beleza das paisagens que afloram Na esperança de ao menos sabermos mais de nós mesmos!
Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 30/04/2025
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